Os aplicativos mais baixados durante a quarentena no Brasil e no mundo

15/06/2020

Tecnologia

Os aplicativos mais baixados durante a quarentena no Brasil e no mundo

Atravessamos um momento de transformações ainda mais rápidas no comportamento do consumidor e do próprio convívio social. Isso exige um planejamento ágil das marcas, muito mais do que estavam acostumadas.

Por sorte, nunca tivemos tantas ferramentas para nos ajudar a entender o público como agora. Inclusive, você sabia que é possível chegar a algumas conclusões interessantes a partir da análise dos aplicativos mais baixados durante a quarentena?

É justamente isso que abordaremos a seguir. Acompanhe.

Segmentos em alta no mercado de apps

O uso de aplicativos é cada vez mais presente em nossas vidas. No primeiro trimestre de 2020, segundo a App Annie, o tempo semanal médio passado neles já havia aumentado 20% com relação ao ano anterior, mesmo antes das medidas de distanciamento social e a tendência de encasulamento tornarem-se globais.

A pandemia de Covid-19 acelerou esse processo de um modo geral, pois obrigou o mundo a procurar soluções virtuais para trabalho, educação, lazer e tantas esferas do dia a dia. Mas também trouxe algumas dinâmicas próprias, revelando os maiores interesses e desafios dos consumidores neste momento.

Um relatório da AppsFlyer mostra os impactos do novo coronavírus no mercado de apps. Entre os segmentos de aplicativos mais baixados durante a quarentena, estão:

A alimentação, claro, é uma necessidade básica do ser humano, por isso destacamos a importância dos serviços de entrega para conectar as empresas do setor ao público.

Observe também que a conexão entre as pessoas é quase tão necessária, sendo acompanhada de perto pelo lazer. Diante disso, as marcas que desejam ter uma comunicação relevante durante a pandemia precisam pensar também em como conectar as pessoas e levar entretenimento até elas.

Logo abaixo, vemos a tendência de trazer para casa as atividades que se costumava fazer fora dela, como estudar e praticar exercícios. Mas se analisarmos os aplicativos mais baixados de educação ou de saúde e fitness, veremos aí uma diversidade de microtendências.

Por exemplo, entre os apps educativos, temos desde o Google Sala de Aula no topo dos downloads, que serve como alternativa emergencial para o ensino à distância na falta de uma plataforma própria, até aplicativos que ensinam música e novos idiomas. Olhar para que tipo de aplicativos seu público-alvo está baixando agora pode lhe dar um entendimento mais profundo de quem ele é e de como sua empresa pode ajudá-lo.

Leia também: Estratégias para serviços digitais venderem mais na pandemia

O uso de aplicativos pode dizer muito sobre o consumidor neste momento. (Foto via Freepik)

O comportamento dos brasileiros

O relatório da AppsFlyer ainda traz alguns dados sobre o comportamento do consumidor digital no Brasil.

No País, o faturamento de aplicativos de compras aumentou acima dos 50% no decorrer do distanciamento social. Levar as vendas para a internet, portanto, é a estratégia mais inteligente a se adotar neste momento.

O uso das redes sociais também cresceu no período (95%), assim como o de serviços de entrega de comida (85%) e apps de instituições bancárias (30%).

Falando especificamente dos aplicativos mais baixados no Brasil durante a quarentena, a SensorTower destaca o ZOOM Cloud Meetings (de reuniões virtuais) e o TikTok (rede de compartilhamento de vídeos curtos) na primeira e segunda posições.

Leia também: 10 superdicas de como atrair clientes para baixar seu aplicativo

Aplicativos mais baixados no mundo

Todos os meses, a SensorTower divulga uma lista com os aplicativos mais baixados em geral, na App Store da Apple e na Play Store do Google. Para acompanhar quais têm sido as prioridades do público em cada mês da pandemia, você pode consultar os arquivos de março e abril, mas aqui focaremos no de maio de 2020.

Apps mais baixados em maio por geral, App Store e Play Store. (Fonte: SensorTower)

Podemos ver aí duas grandes tendências que dominaram o meio virtual. De um lado temos diferentes mídias, redes sociais e aplicativos de mensagens (TikTok, WhatsApp, Instagram, YouTube, Snapchat, Facebook e Messenger) que servem como conexão entre as pessoas, fonte de entretenimento e criação de status virtual.

De outro, temos diversas ferramentas para ajudar na aceleração da tendência do trabalho remoto (ZOOM, Google Meet, Microsoft Teams, Gmail e SHAREit). O ponto fora da curva é Aarogya Setu, um aplicativo do Governo da Índia para conectar serviços de saúde à população no combate ao novo coronavírus. Se adotado por outros países, pode surgir aí uma nova tendência global nas aplicações móveis.

Disso tiramos mais duas conclusões: sua empresa necessita de uma boa estratégia de comunicação para as redes sociais e, se tiver soluções para o trabalho remoto ou puder adequar sua proposta de valor a esse contexto, pode vender muito mais.

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