Santa Catarina é um gigante do agronegócio no Brasil

26/03/2021

Novidades no setor

Santa Catarina é um gigante do agronegócio no Brasil

Santa Catarina é fértil em riquezas nas mais diversas áreas. Entre elas, o agronegócio merece destaque, sendo um dos maiores pilares econômicos do Estado.

Em 2020, a produção agropecuária catarinense teve um valor bruto de R$ 30.247.579.480, segundo o cálculo de CGAPI/DCI/SPA/MAPA. Isso equivale a 3,5% do total produzido no País, mesmo com o território de Santa Catarina representando pouco mais de 1% do Brasil.

O valor bruto em 2021 deve ser ainda maior, caso se confirme a projeção de crescimento do mercado agropecuário nacional. Neste ano, a produção pode chegar a R$ 1,025 trilhão, acima dos R$ 886 bilhões do ano anterior.

A partir disso, descubra mais dados que confirmam Santa Catarina como um gigante do agronegócio no Brasil.

O papel econômico do agronegócio catarinense

Em um mercado tão diverso quanto o de Santa Catarina, cuja força distribui-se da indústria ao comércio, do turismo à tecnologia, o agronegócio catarinense ocupa um lugar especial na economia do Estado.

O setor participa de 31% do PIB estadual e gera 700 mil empregos diretos e indiretos. De acordo com o Observatório FIESC, com base em dados do Novo Caged, só a agropecuária  catarinense já começou 2021 com um saldo positivo de 3.670 vagas em janeiro.

Esses empregos estão distribuídos por todas as regiões, graças à diversidade das culturas desenvolvidas no Estado, e envolvem uma ampla cadeia produtiva. Segundo o IBGE, aqui há mais de 180 mil estabelecimentos agropecuários registrados.

O agronegócio também é predominante nas exportações do Estado. Ele foi responsável por 70% dos embarques internacionais originados em Santa Catarina no ano de 2020, com um faturamento acima de 5,7 bilhões de dólares. Essas informações foram divulgadas pelo Ministério da Economia e analisadas pelo Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Epagri/Cepa).

Desse modo, o agronegócio é uma das razões por trás do elevado poder econômico de Santa Catarina frente ao cenário brasileiro.

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Setor gera negócios bilionários em Santa Catarina. (Foto via Freepik)

Investimentos na produção em Santa Catarina

Para manter o desenvolvimento do setor, o Governo do Estado tem anunciado uma série de investimentos no agronegócio.

Conforme revela a Epagri, serão destinados R$ 27 milhões em 2021 para seis programas da Secretaria de Agricultura. Esse valor tem como objetivos: “financiamentos sem juros; subvenção de juros de financiamentos contraídos junto aos agentes bancários; políticas públicas para jovens e mulheres; apoio para cuidar do solo e conservar água e apoios emergenciais”.

O Programa Terra Boa destinará outros R$ 56,5 milhões neste ano, ampliando os R$ 51,4 milhões de 2020. Ele apoia a compra de sementes de milho, calcário e kits para melhoria da pastagem e do solo, assim como incentiva a apicultura e a meliponicultura (criação de abelhas sem ferrão).

Outro R$ 1,7 bilhão deve ser investido até 2022 para ampliar a infraestrutura hídrica do Estado, que abastece o agronegócio, e preservar os mananciais. Com isso, Santa Catarina se tornará mais forte contra os períodos de estiagem.

Além disso, foi anunciado recentemente o investimento de R$ 1,5 milhão na criação do Observatório do Agronegócio Catarinense. Será uma plataforma de geração, análise e publicação de informações relacionadas ao setor para dar melhor embasamento às decisões das esferas pública e privada. Os primeiros resultados devem estar disponíveis em 2021, com conclusão da ferramenta prevista para 36 meses.

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Destaques do agronegócio no Estado

Ainda vale ressaltar alguns itens em que o agronegócio catarinense é líder no Brasil. Entre eles, a carne suína está sob os holofotes. Santa Catarina é o maior produtor do gênero no País, sendo responsável por 29% da produção nacional, e bateu recorde histórico de exportações do produto em 2020.

O Estado também ocupa a liderança na produção de cebola e ostras, vieiras e mexilhões, é o segundo maior produtor de frango de corte, arroz, maçã, palmito e fumo, além de ocupar posições de destaque nos quesitos lã (3º lugar nacional), leite (5º) e trigo (5º), entre outros. Todos os dados são do IBGE.

Para completar, recomendamos a leitura do case de sucesso do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa). Com o apoio da NSC, o instituto teve grandes resultados na campanha para destacar o mercado catarinense de carne suína e de frango, servindo de inspiração para outras entidades e marcas do agronegócio.

Confira o case no portfólio do Estúdio NSC Branded Content.

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