Para 92% dos profissionais de marketing, o vídeo é uma parte importante da estratégia de comunicação das marcas. Esse dado está no relatório “The State of Video Marketing 2022”, da Wyzowl, que mostra também o crescimento no uso do conteúdo audiovisual pelos negócios.

Em 2016, por exemplo, 61% desses mesmos profissionais utilizavam o vídeo como recurso. Já em 2022, o número saltou para 86%.

No entanto, ao elaborar uma estratégia de vídeo marketing, devemos sempre ressaltar que ela deve ir além da internet. Vídeos são consumidos, até em maior intensidade, fora das redes sociais ou do YouTube. É por isso que o investimento em mídia tradicional tem crescido ao lado do digital.

Saiba, então, por que diversificar seu mix de mídia e incluir a televisão no planejamento da comunicação da marca.

Vídeo marketing e a variedade de telas

O consumo de vídeo requer dispositivos para tal finalidade. Nesse sentido, o televisor e o celular são os dois aparelhos com maior penetração entre o público brasileiro, como revela o estudo “Vídeo Lovers”, com base em uma pesquisa do Datafolha.

Posse de dispositivos para vídeo no Brasil:

• Celular: 94%
• TV: 93%
• Computador: 44%
• Tablet: 19%

Por outro lado, quando falamos do consumo propriamente dito, a televisão, em especial a TV aberta, é a mais utilizada.

Os dados mostram que 85% dos brasileiros consomem vídeo na TV aberta pelo menos uma vez por semana. Como comparação, nas redes sociais esse percentual cai para 75% e, no YouTube, para 70%. Além disso, 45% dos indivíduos no Brasil acessam semanalmente alguma plataforma de transmissão de vídeo, como Globoplay, Netflix, entre outras.

A televisão também oferece uma possibilidade menos presente nas telas menores: ver em companhia. Tanto que menos de 15% dos brasileiros afirmam assistir à TV sempre sozinhos.

O conteúdo televisivo funciona, nesse aspecto, como um elo familiar e social. Ao Datafolha, 38% dos entrevistados declararam ver televisão como forma de aproveitar o tempo em família, 32% gostam de ter alguém para conversar sobre o que está passando e, para 28%, assistir junto é um costume em casa.

Tal senso de coletividade é favorecido pelo poder de disseminação do conteúdo ao vivo na TV aberta. Basta perceber o efeito dos reality shows ou do telejornalismo, por exemplo, nas conversas on-line e off-line entre os brasileiros.

Ou seja, para quem busca impacto com a estratégia de vídeo marketing, a presença televisiva é essencial.

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Redes sociais são apenas o 2º meio para consumo de vídeo no Brasil. (Foto via Freepik)

Streaming de vídeo é uma extensão da televisão

Outro ponto que destaca a força da televisão é a vantagem desta em relação aos serviços de streaming de vídeo. Mas não devemos analisar esse ponto como simples concorrência. O streaming está mais perto de mais uma extensão da programação televisiva.

Mesmo na era das smart TVs — e elas estão presentes nos lares de 65% dos brasileiros, segundo o Datafolha —, as emissoras de televisão ainda reinam no consumo de vídeo.

Um exemplo disso vem do estudo “Inside Video 2022”, da Kantar IBOPE Media. Ele informa que, em um dia qualquer, 33% das pessoas consomem exclusivamente canais de TV. Outras 21% aproveitam tanto as emissoras quanto as plataformas de vídeo, enquanto apenas 13% fazem uso exclusivo do vídeo on-line.

Então, quando analisamos o consumo de vídeo ao longo de um mês, o conteúdo da TV chega a 93% dos brasileiros. Como comparação, o vídeo na internet alcança 61% do público no País.

Voltando agora ao “Vídeo Lovers”, fica claro esse papel do streaming como extensão da televisão quando vemos dados como:

• 44% concordam que usam streamings para assistir a programas que perderam na TV.
• 31% concordam que só usam tais serviços quando não encontram opções na TV.
• 29% concordam que veem diversos episódios seguidos de novelas em streaming.

No fim, como ressalta a Kantar IBOPE Media, 79% do tempo vendo vídeos dentro do lar é destinado às emissoras lineares de televisão.

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Diversidade de conteúdo na TV

Ainda podemos analisar o poder da televisão sob a perspectiva das motivações para o consumo da programação. E elas podem ir desde a busca por entretenimento, relaxamento e emoção, até a conexão com a realidade e, como vimos, vínculo social.

Isso porque a televisão oferece uma diversidade de conteúdos para todos os objetivos e interesses, assim como cada indivíduo também pode ser diverso.

Em média, os brasileiros mencionam dez tipos diferentes de conteúdo em vídeo que têm o hábito de acompanhar. As notícias estão inseridas no hábito de 79% do público, mas há espaço de sobra para filmes e séries (70%), novelas (55%), humor (55%), esportes (51%), saúde e bem-estar (45%), culinária (42%) e muito mais.

É por tudo isso que as marcas também precisam diversificar as estratégias de vídeo marketing com a televisão. Então, veja agora bons motivos para anunciar com a NSC TV em Santa Catarina.