Confira o melhor da live Catalisadores da Mudança

06/10/2020

Novidade do setor

Confira o melhor da live Catalisadores da Mudança

A NSC e o Negócios SC, em parceria com a Exit Comunicação e Negócios, transmitiram nesta quinta-feira (8/10), às 17h, a live Catalisadores da Mudança, com a participação de especialistas trazendo conteúdos essenciais para entender esta nova realidade.

Em pauta estiveram as tendências e necessidades que surgiram em 2020, formas de aumentar a relevância da marca, cenário do varejo, da indústria e da área de serviços, além dos principais vetores da transformação para o futuro.

A live é fruto do estudo Catalisadores da Mudança, realizado pela Exit e apoiado pela NSC e Negócios SC. Com base em relatórios, pesquisas e dezenas de entrevistas com lideranças nacionais, nele foram identificadas as mudanças do mercado mais impactantes nos últimos tempos. O evento então destacou pontos-chave desse estudo.

Participantes:

Rúbia Laidens, apresentadora do Tech SC, mediou a conversa. Assista ao vídeo abaixo e confira os destaques em seguida.

Os seis vetores da transformação, começando pela desmaterialização

No início da live Catalisadores da Mudança, Renor explicou que a motivação por trás dessa iniciativa da Exit estava no fato de não haver precedentes recentes de como agir nesta pandemia.

— A Exit percebeu que havia muitas dúvidas no mercado com relação a como as marcas e os negócios deveriam responder às necessidades do consumidor — comenta o diretor de estratégia.

A partir disso, pôs-se à tarefa de reunir as informações mais atuais disponíveis no mercado e cruzou esses dados com as opiniões de lideranças e especialistas que estavam vivendo a transformação na prática. Daí resultou a identificação dos seis vetores da mudança, a começar pela desmaterialização.

Além da referência à transformação digital relacionada aos canais de atendimento e venda, Renor esclarece que a desmaterialização também se refere à ampliação dos modelos de negócio com o uso de novas tecnologias. Cita, como exemplo, as impressoras 3D que desmaterializam a indústria para criar os produtos diretamente no ponto de venda ou até mesmo dentro da casa dos consumidores.

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Compartilhamento e propósito

Em seguida, foram debatidos dois pilares que estão diretamente relacionados à postura dos negócios perante o público.

O primeiro deles foi o de compartilhamento que, em um primeiro olhar, diz respeito à economia e às soluções compartilhadas. Entretanto, Guilherme destacou o papel social das empresas nesse aspecto, em que muitas delas têm compartilhado boas ações com governos, com os próprios colaboradores, com a população em geral e até com outras empresas. Para o diretor, é preciso atuar junto às pessoas.

Há nisso uma conexão com o próximo pilar discutido, o do propósito voltado ao público. Esse é um elemento transformador para a empresa, segundo Renor, pois olhar para as pessoas ajuda o negócio a trazer novas soluções ao consumidor, mais adequadas a este.

Dino ainda comenta que se a empresa não tem propósito, não tem clareza para vender. Esse vetor revela quem combina ou não com ela, desde a escolha do perfil de cliente ideal até a seleção de colaboradores para o time.

Na dúvida sobre qual é o propósito da empresa, Renor orienta a buscá-lo nos valores que levaram à criação do negócio.

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Conscientização, simplicidade e gerações

Os outros três vetores estão associados à transformação da sociedade e dos filtros culturais de consumo.

A conscientização, por exemplo, refere-se à procura do consumidor por marcas que o ajudem a deixar um impacto positivo sobre o mundo, ou reduzir o impacto daquilo que consome. Renor ressalta que isso não deve ser apenas um discurso da porta para fora, mas deve estar no próprio modelo de negócio, envolvendo desde a produção até o descarte de produtos. Como ilustração, menciona marcas de vestuário que ajudam os consumidores a reparar as peças de roupa, em vez de descartá-las.

Nesse sentido, Dino comenta que a audição é a melhor ferramenta para a inovação, lembrando uma fala de Rony Meisler, CEO da Reserva. Os próprios comentários dos consumidores podem ajudar o negócio a dar um rumo mais consciente para suas atividades. Assim, a inovação pode estar mais próxima do que se imagina, basta aprender a ouvir o público.

A simplicidade é outro vetor cultural. Ela diz respeito à busca por processos mais simples, ou seja, por praticidade na relação com as marcas, e à fuga do consumidor para um ambiente mais seguro e mais confortável. Esse aspecto tem se traduzido em um interesse maior por minimalismo e elementos de nostalgia.

São tempos de muita ansiedade, então as pessoas buscam simplificar as coisas ao redor de si e escolher aquilo que as deixa mais seguras.

Por fim, o vetor das gerações serve de interessante matéria para reflexão. Ao mesmo tempo que existem diversas gerações e o discurso das empresas precise estar bem orientado ao público-alvo, a convivência entre diferentes faixas etárias dá origem a processos complexos de decisão de compra, que extrapolam o perfil de cliente ideal. Foi citado como exemplo disso o papel dos filhos na escolha do carro dos pais e a tendência de um achatamento geracional cada vez maior.

Dicas para empresas

Os três participantes ainda deixaram dicas de pontos para as empresas se concentrarem neste período.

Renor Sell Junior disse que a marcas precisam ajudar o consumidor a se sentir seguro, a reduzir a ansiedade e a ter pertencimento, isto é, a se sentir abraçado como parte de um grupo.

Dino Gueno afirmou que é preciso parar e rever o planejamento e as metas, considerando as mudanças do mercado. Salientou também a necessidade de entender que o consumidor não vê mais barreiras entre o físico e o digital, do atendimento às vendas, e que se deve deixar a empresa mais simples internamente com o auxílio da tecnologia.

Já Guilherme de Almeida destacou a importância de ajudar e cuidar das pessoas. Ainda sugeriu ter uma postura otimista para manter o foco em entregar soluções para o público.

Para se aprofundar nos vetores da transformação identificados pela Exit, baixe o estudo Catalisadores da Mudança, apoiado pela NSC e Negócios SC.

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