Entenda a transformação de Globo e NSC em mediatechs

14/07/2021

Novidade do setor

Entenda a transformação de Globo e NSC em mediatechs

Finanças, alimentação, saúde, educação, seja qual for a área, os mais variados setores estão apostando na tecnologia para oferecer soluções inovadoras e cada vez mais adequadas às necessidades do mercado. Assim surgiram as fintechs, foodtechs, healthtechs e edtechs, entre outros modelos de negócio.

O universo da mídia e comunicação também passa por uma profunda transformação. Novos formatos de informação, novas jornadas de consumo de conteúdo e uma demanda crescente por análise de dados têm impactado o setor. E as empresas atuantes nele respondem a esses desafios com um investimento maior em tecnologias digitais.

Esta é a era das mediatechs, que explicaremos a seguir com alguns exemplos de ações do Grupo Globo e da NSC. Acompanhe.

O que são mediatechs?

A definição básica é que mediatechs são empresas de mídia que atuam de forma disruptiva no mercado por meio de tecnologias digitais, sobretudo as tecnologias de informação e a inteligência artificial, em diferentes formatos de mídia.

Dentro do guarda-chuva de mediatechs existem variadas formas como elas podem atender ao público. Produção, armazenamento e disseminação de conteúdo são algumas dessas funções.

Algumas mediatechs mudam as regras do jogo completamente, como foi o caso do YouTube, fundado em 2005. A plataforma revolucionou a forma como os usuários da internet produziam, armazenavam, compartilhavam e consumiam vídeo.

Outras empresas atuam em dores específicas do mercado, trazendo soluções mais práticas para o público, mas sem necessariamente reinventar a roda. O Slack proporcionou uma ferramenta integrada para times de trabalho; o Zoom simplificou as chamadas de vídeo, em relação a seus competidores diretos; e o Canva tornou mais fácil a produção de conteúdo visual.

Mediatechs existem ao longo de um espectro de formatos, como se pode notar. Elas também estão na música, em plataformas de streaming como Spotify e Deezer, nos jogos digitais, como a gigante Tencent por trás do fenômeno Fortnite, e certamente na comunicação em massa e na publicidade.

A atuação digital permite que elas tenham acesso a um grande volume de dados sobre o comportamento dos usuários. Então elas empregam uma série de recursos — análise de big data, inteligência artificial, aprendizagem de máquina etc. — para entender esse comportamento e propor soluções inteligentes de negócio. O foco está sempre na otimização, tanto dos processos internos quanto das soluções oferecidas ao público.

Ações geram dados, que viram soluções, que se manifestam em novas ações, que trazem ainda mais dados para a mediatech. Assim se produz um círculo de constantes evoluções até que alguém mude novamente as regras do jogo.

Veja também: NSC Talks: telas, tendências e transformações de consumo

Mediatechs procuram novas formas de conectar o público a seus interesses. (Foto via Freepik)

Exemplos de mediatechs e sua disrupção em mídia

O surgimento de uma mediatech em determinado formato de mídia obriga outras empresas do mesmo segmento a tentar incorporá-la ou tornarem-se elas próprias mediatechs.

A Netflix é um exemplo disso. A disrupção na forma como o público consome filmes e séries primeiro impactou as locadoras, depois ameaçou os grandes estúdios de entretenimento. Warner, HBO, Disney e outras empresas, com o tempo, migraram para o modelo digital.

Mas também as mediatechs podem forçar umas às outras a mudar. A ascensão do Facebook ocorreu com a queda de Myspace, Orkut e outras redes sociais.

Agora é a vez do TikTok enfrentar a hegemonia de Mark Zuckerberg. A rede social de vídeos curtos já conta com quase 700 milhões de usuários ativos no mundo e conquistou especialmente os mais jovens. Diante desse rápido crescimento, foram anunciadas mudanças no Instagram, como aconteceu na disputa com o Snapchat há tempos.

Outro exemplo recente é o do Clubhouse. O sucesso da plataforma de mensagens de áudio motivou a movimentação de várias outras mediatechs, que trouxeram soluções parecidas. O Spotify lançou o Greenroom, o Twitter criou o Twitter Spaces, só para citar duas ações nesse sentido.

Para as empresas do segmento é preciso evoluir sempre para manter-se relevante, já que a todo tempo surgem novas soluções no mercado em resposta aos interesses do consumidor.

Leia também: Grupo Globo reforça foco em soluções baseadas em dados

Ações de Globo e NSC

O maior conglomerado de mídia no Brasil está crescendo no segmento das mediatechs. O Grupo Globo desde 2015 conta com o serviço de streaming de vídeo Globoplay, que já conta com 20 milhões de usuários únicos ativos no País e é líder nacional nesse quesito.

Em 2019 a Globo também fez uma parceria com a Palantir, empresa do Vale do Silício que é referência mundial em análise de dados. O projeto visa a transformar os dois petabytes de dados que o Grupo tem nas suas plataformas em conteúdos mais personalizados para o consumidor e resultados otimizados para os anunciantes.

Agora em 2021, a Globo renovou a parceria com a Palantir por mais dois anos para a captação, integração e segurança de seus dados. Neste mesmo ano assinou um projeto com o Google para migrar seus recursos digitais para a nuvem. O acordo também prevê o uso de análise de dados, inteligência artificial e aprendizagem de máquinas, como fazem as mediatechs líderes de mercado.

Em Santa Catarina temos mais exemplos de ações inovadoras partindo da NSC. A empresa líder em comunicação no Estado inaugurou em 2019 o NSC Lab, um núcleo de inovação digital para soluções em mídia, tem investido no desenvolvimento de propostas arrojadas, como no Hackathon NSC, e aposta em novas formas de se conectar com os catarinenses.

Os veículos da NSC agora estão presentes em diferentes plataformas digitais, em aplicativos e até no WhatsApp.

Além disso, a NSC oferece uma ferramenta inteligente e exclusiva para ajudar no seu planejamento de mídia. O Simulador de Campanha é fácil de usar e com apenas algumas informações você recebe uma sugestão otimizada para veicular suas campanhas. Já experimentou?

Faça quantas simulações quiser no Simulador de Campanha da NSC.

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