A nova era do áudio em diferentes meios e formatos

18/02/2021

Comunicação

A nova era do áudio em diferentes meios e formatos

Nos últimos anos, uma nova fronteira de criação de conteúdo tem se aberto no horizonte do marketing. Em 2021, tornou-se uma febre, chamando a atenção de consumidores e marcas igualmente. Então, prepare-se: a corrida pelo público de áudio está a toda.

Conteúdo em áudio tem se tornado cada vez mais popular, desde os meios tradicionais, como na rádio, até os podcasts e redes sociais que são fenômenos na internet. Inclusive, você já deve ter ouvido sobre a nova sensação em troca de mensagens por voz, o Clubhouse.

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O crescimento de podcasts e audiolivros

O hábito de ouvir podcasts cresce ano a ano, tendo ganhado um impulso extra durante a pandemia.

No Spotify, o consumo de podcasts cresceu 200% em 2020, em relação ao ano anterior. De acordo com o serviço de streaming de áudio, um em cada cinco usuários (22%) ouviram episódios por lá. Considerando que há 299 milhões de usuários ativos no Spotify, isso representa um público de mais de 65 milhões de ouvintes de podcasts apenas na plataforma.

O Brasil ocupa um lugar de destaque nesse cenário Segundo a Blubrry Podcasting, o País é o segundo maior mercado mundial em downloads do formato. O primeiro é os Estados Unidos.

Outro formato de áudio que tem sido tendência entre os americanos é o do audiolivro. Nos EUA, a venda de audiolivros já supera a de e-books: foi $ 1,2 bilhão contra $ 983 milhões em 2019.

Em terras brasileiras, os audiolivros também demonstram potencial de crescimento, com o surgimento de diversas soluções voltadas à produção de conteúdo nesse formato.

— O brasileiro tem tudo para acrescentar mais conteúdos sonoros à sua rotina. O que faltava era produção e entrega — comenta Flávio Osso, CEO do Ubook, à Valor. A startup brasileira de audiolivros conta com mais de 400 mil títulos no catálogo e mais de 6,5 milhões de usuários.

Leia também: Como começar a investir em podcasts?

Conteúdo em áudio conquista o público em diferentes formatos. (Foto via Freepik)

 

Clubhouse e outras redes sociais de mensagens por voz

Em certa medida, a maioria das pessoas é produtora de áudio na internet. O aplicativo de mensagens mais usado no mundo que o diga. No WhatsApp, são feitas mais de 100 milhões de chamadas de voz e enviadas mais de 200 milhões de mensagens de áudio por dia.

Mas novas redes sociais entram na disputa por esse nicho das “redes de áudio”. Um forte concorrente é o Clubhouse, que tem ganhado notoriedade nos últimos meses.

O aplicativo estreou em março de 2020 com apenas 1.500 usuários, com foco no público do Vale do Silício. Em dezembro, o Clubhouse tinha 600 mil usuários. Então, em fevereiro de 2021, chegou a 6 milhões de usuários pelo mundo.

Diversas celebridades, do cantor Drake ao empresário Elon Musk, já se renderam ao Clubhouse, em que os usuários podem criar ou se juntar a salas com temas de conversa definidos. Dentro dessas salas há moderadores que conduzem as falas dos participantes. Todas as mensagens são por voz.

O crescimento de 1.000% em apenas três meses é ainda mais impressionante ao considerar que, para entrar na rede, é preciso convite. Além disso, por enquanto, o Clubhouse está disponível apenas para usuários de iOS.

Mesmo com essas restrições, ele já está entre os cinco aplicativos de redes sociais mais baixados na App Store. Inclusive, é o aplicativo mais baixado em países como Alemanha, Japão e Turquia.

Vendo esse rápido crescimento do Clubhouse, o Twitter lançou a função Spaces, baseada em voz. O Facebook também está na corrida pelo conteúdo de áudio. Outros aplicativos, como Wavve, Riffr e Spoon devem movimentar ainda mais esse mercado.

Leia também: Conheça o verdadeiro perfil do público da rádio

Audiência da rádio alcança milhares de catarinenses

Entretanto, quando falamos de conteúdo em áudio na estratégia de comunicação das marcas, o poder da rádio é incomparável.

Assim como nos formatos digitais, a audiência da rádio também aumentou na pandemia. Por exemplo, a Rádio CBN teve um crescimento de 59% entre janeiro e setembro de 2020. Na Grande Florianópolis, são mais de 60 mil ouvintes por mês.

Na mesma região, a Itapema FM é outra emissora com um grande número de admiradores. São mais de 109 mil ouvintes mensais, chegando a quase dez mil indivíduos sintonizados por minuto durante a programação.

Já o público da Rádio Atlântida é ainda mais expressivo. A audiência do Pretinho Básico na Grande Florianópolis lotaria o estádio da Ressacada, com seus mais de 17 mil ouvintes por minuto, de acordo com a Kantar IBOPE Media. Em toda Santa Catarina, a rede ATL chega a mais de 850 mil pessoas.

Vale lembrar também que a rádio é um dos meios de comunicação mais populares e de maior envolvimento no Brasil. Como revela a Kantar, três em cada cinco brasileiros ouviram rádio todos os dias e ficaram ligados, em média, 4 horas e 41 minutos por dia em 2020. No ano anterior, foram 4 horas e 33 minutos, ou seja, houve um acréscimo de oito minutos diários, prova de que o meio continua em crescimento.

Então, se você procura por bons motivos para anunciar na rádio, pode incluir a ampla visibilidade para a marca e a fidelidade da audiência entre eles.

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